Psicoterapia para adolescentes, jovens e adultos e terapia de casal.
Artigo escrito pela Psicóloga Jóice Bruxel: 7 dicas práticas de como se comportar em uma entrevista de emprego A entrevista é sempre um momento decisivo na hora de buscar um novo emprego, e dependendo do seu desempenho, você passará para a próxima etapa, ou não. Neste momento, é necessário manter a calma e o foco! Veja bem, é importante ressaltar que antes de ser chamado para a entrevista de emprego, já houve um processo anterior (normalmente os passos são: alinhamento da vaga de acordo com as necessidades do cliente, divulgação e recrutamento). Então, por mais que este momento possa parecer desesperador, anime-se: só de ser chamado para a entrevista, provavelmente, você já deve ter deixado milhares de pessoas “para trás”. A partir de agora, muita coisa depende de você. Mas calma! Ir com muita sede ao pote pode não te ajudar em nada! Vou explicar: Muitas pessoas não têm noção da quantidade de currículos que recrutadores recebem diariamente, e acredite: são milhares! É uma tarefa árdua recrutar currículos de acordo com o perfil da vaga, muitas pessoas não possuem as qualificações necessárias para as vagas e mesmo assim, se candidatam a ela. Por exemplo: Uma vaga de psicólogo requer a formação em psicologia, mas muitas pessoas sem tal formação se candidatam, e isso demanda muito tempo dos recrutadores! Então, anota aí uma dica bônus: Antes de se candidatar a vaga, fique atento às exigências. Eu sei que você deve estar empolgado procurando uma nova oportunidade, mas se candidatar freneticamente a todas as vagas que você vê por aí, sem prestar o mínimo de atenção nas exigências, não vai te trazer a oportunidade de participar de tal processo seletivo, ao contrário, tal atitude pode ser mal vista pelos recrutadores.Se você já se candidatou, se o seu currículo está de acordo com os requisitos da vaga em si e se você já foi chamado para a entrevista, eu lhe darei 7 dicas de como você deve se comportar, que segundo a minha experiência profissional em recrutamento e seleção, são bem importantes para uma boa desenvoltura e desempenho. Sua atitude pessoal diz muito sobre o seu profissionalIsso mesmo. Quem você demonstra ser como pessoa, em uma entrevista de emprego, é o que serve de parâmetro, além dos testes específicos, de o quê e como você é. Veja bem, o seu trabalho, de fato, só poderá ser avaliado com o tempo, mas o papel do entrevistador geralmente é este: conhecer você enquanto pessoa, seja com a entrevista, com os testes psicológicos, ou as dinâmicas, para decidir se contrata você, ou não. Alguns comportamentos fazem toda a diferença e podem passar despercebidos por você, mas nunca pelo recrutador, como por exemplo:1. Apresentação não é tudo, mas é importante e faz toda a diferença. Sua apresentação é o seu cartão de visitas em uma entrevista de emprego. Estar vestido de forma apropriada para o momento é muito importante. Todos os detalhes importam: desde a quantidade de perfume (que não deve ser exagerada), até a maquiagem e vestimenta, por exemplo. Veja bem, não existe regra, cada pessoa tem um estilo e esta não é a questão. A questão é estar alinhado com o contexto em si. Simpatia e cordialidade também fazem parte da aparência. A sua postura diz muito sobre você. 2. Seja educado com todos os funcionários da empresa. É fácil ser simpático e até “puxa-saco” do entrevistador, mas engane-se quem pensa que é somente o entrevistador que está o avaliando. Um candidato é avaliado desde o momento em que ele chega na empresa. Caso você não saiba, graças a nossa querida tecnologia, as empresas possuem comunicação interna em tempo real. Se você for grosseiro com a recepcionista, existem boas chances de você não ser classificado. Lembra do que eu falei acima? A sua postura diz muito sobre você. Afinal de contas, existem muitas opções de candidatos, por quê contratar justamente um candidato rabugento? 3. Chegar com antecedência é fundamental. Se você não consegue se comprometer para chegar no horário agendado da entrevista, como você vai conseguir chegar no horário do seu trabalho? Eu sei que imprevistos acontecem, por isto, programe-se antes e saia com antecedência. Coloque-se no papel do recrutador. Você contrataria alguém que em sua primeira oportunidade, chega atrasado? Eu provavelmente não. 4. Desligue o seu celular (ou deixe no silencioso). Pode parecer clichê esta dica e você pode estar se perguntando o porquê deste ponto, se parece tão óbvio. Afinal, quem entra em uma entrevista de emprego com o celular no volume máximo? Mas meu caro, é muito frequente as pessoas esquecerem este detalhe. E digo mais: alguns candidatos estão tão viciados em seus smartphones, que atrevem-se a mexer no celular enquanto estão conversando com o entrevistador. Acho que você consegue visualizar (ou pelo menos, imaginar) o quanto isto soa como uma extrema falta de respeito. Estou certa? 5. Evite falar mal das experiências anteriores. Eu sei que existem experiências bem ruins, e o problema não é você falar sobre isso, e sim o modo no qual você fala. Alguns candidatos falam mal de todas as suas experiências anteriores. Quando é assim, fica a dúvida: será que todas as empresas estavam erradas ou essa pessoa é que é uma “encrenca”? 6. Foque nos pontos positivos, mas mantenha os pés no chão. Sim, você precisa convencer o entrevistador de que você é o melhor candidato para ocupar aquela vaga e focar em seus pontos positivos e no que você tem de melhor.Porém, alguns candidatos enfeitam tanto, falam tão alto e de uma forma tão encenada e decorada, que a única coisa da qual eles conseguem convencer o entrevistador, é de que seriam ótimos atores. Demonstre entusiasmo, faça pausas, ouça, questione. Tudo de forma moderada. Você não quer ser uma estrela, você quer um emprego. Não exagere.E para finalizar, uma dica muito importante sobre um momento não mais tão esperado: o momento pós-entrevista: 7. Mesmo que você não tenha sido contratado, a sua atitude continua sendo muito importante. Muitas empresas de consultoria, por exemplo, como a qual eu trabalhei, mantém o seu currículo em seu banco de dados, e muitas vezes, mesmo que você não passe naquele processo seletivo, a sua atitude pode abrir portas para vagas futuras. Sendo assim, a minha dica é: Analise o que ocorreu e no que você pode melhorar em uma próxima vez, ao invés de ficar triste e desanimar. Você também pode pedir um feedback ao entrevistador e entender quais são os pontos que você pode/deve melhorar. E para fechar com chave de ouro, algo muitíssimo importante, mas que praticamente ninguém faz é: mande um e-mail ou ligue para a empresa agradecendo a oportunidade de entrevista. Acredite: são profissionais com este tipo de atitude que as empresas buscam por aí. Muitos possuem técnicas, mas não são muitos que possuem as atitudes corretas.Seja você o empregado que o mercado de trabalho está precisando, tenha você a atitude que você quer ver no mundo! Saiba mais sobre terapias curitiba via Blogger 7 dicas práticas de como se comportar em uma entrevista de emprego
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Texto original da Psicóloga Jóice Bruxel: Você não precisa brilhar! Esqueça o que te ensinaram sobre ser o melhor, o primeiro, o destaque, o brilhante. Esqueça como fizeram você se sentir fracassado e sem importância. Esqueça o jeito como você se sentiu fraco e impotente por não conseguir corresponder às expectativas (dos outros ou de si mesmo). Joga fora. Deixa pra lá. Você não precisa carregar este fardo. Eu sei que você, assim como eu, está sujeito a variáveis. E as variáveis, durante a nossa jornada, nos transformam no que somos naquele momento. Nós não somos, apenas estamos, e estamos nos transformando dia após dia, de acordo com os ambientes em que vivemos, com os nossos relacionamentos, com o mundo que nos cerca e com as nossas experiências em geral. Sempre seremos um rascunho de nós mesmos, partindo do pressuposto de que a nossa finitude, se dá apenas na morte. Todos nós estamos no mesmo barco. Mas grande parte de nós vive como se existisse uma necessidade de glória, por honra, o tempo todo. Você não precisa brilhar! Você não precisa ser extraordinário, não precisa ser genial e ter grandes ideias. A sua existência, por si só, já revela a sua importância! Você é importante! Alguém já te falou isso? Quanto tempo faz que você não se enxerga com bons olhos? Mais importante do que fazer a diferença para o mundo, é fazer a diferença para si mesmo, se dando um pouco de amor e se acolhendo, ao invés de se culpar e se cobrar tanto. Ao invés de sempre pensar no que você não fez, no que não conseguiu, no que não conquistou. Esqueça os exemplos mirabolantes de sucesso. Eles não são um reflexo seu. Não estou dizendo para você não almejar coisas grandes, eu realmente desejo que você tenha sucesso e conquiste muitas coisas boas na vida, mas você já parou para pensar no que é “sucesso” para você? Não estou falando sobre o sucesso aprendido, vendido e estampado por aí. Eu estou falando do sucesso visto com seus próprios olhos e no seu próprio ângulo. O que é qualidade de vida e bem estar? É somente dinheiro? Para mim, o maior sucesso de todos os tempos tem sido o tempo. Na minha visão, uma pessoa de sucesso é aquela que tem tempo. Dinheiro sem tempo são somente números. E você, anda tendo tempo? Tempo para si, para as pessoas que você ama, para as coisas que você gosta de fazer, para seus projetos pessoais? Ou você tem passado a vida batendo cartão e diminuindo os batimentos do seu coração fazendo algo que não gosta e não acredita? Você nasceu para fazer mais do que só pagar boletos e se sentir exausto!Acredito que tempo e autoconhecimento sejam as chaves para o sucesso. Se espelhar em si mesmo, no aperfeiçoamento de si mesmo e no que se quer conquistar, por sua própria vontade. Sem exigência de perfeição, sem pressa, e sem autocríticas destrutivas. A exaustão é o que te impossibilita de ser criativo e de sair desse círculo vicioso. A vida é mais, muito mais! E você também! E esse é o verdadeiro brilho: a simplicidade de conseguir enxergar as coisas com os seus próprios olhos, sem que estes sejam direcionados por outros. Acredite: fazendo isto, você já estará à frente de muita gente. Que tal dar o primeiro passo para o encontro com você mesmo?Saiba mais sobre psicólogo curitiba via Blogger Você não precisa brilhar! Texto original da Psicóloga Jóice Bruxel: Sobre o amor genuíno: o amor próprio Independente de o que tenham te falado e tentado fazer você acreditar. Independente de vivermos em um mundo repleto de pessoas hostis que tentam te colocar para baixo, como forma de se autoafirmar e para se sobressair, o tempo todo. Independente de não conseguir atingir todos os planos e cumprir todas as metas que você impôs para si mesmo. Independente de errar, de fracassar, e até mesmo de desistir. Independente de (…) Tenha sempre em mente que você fez o que pôde e que você faz o que pode, neste e naquele momento, e é assim que a vida segue. Nem sempre conseguimos suprir a expectativa que temos sobre nós mesmos. E isso pode ser frustrante, mas precisamos aprender a lidar com a frustração de não sermos perfeitos. E por muitas vezes, precisamos nos perdoar. Nos olhar com carinho. Abraçar a nós mesmos. Se nos respeitarmos e entendermos que temos limites e que agimos de acordo com as variáveis que nos cercam, perpassam e atravessam a nossa existência, conseguiremos nos enxergar com olhos amorosos. E assim como os outros precisam do seu amor, para conseguir distribuí-lo, antes você precisa dar a si mesmo (a). Então, não hesite em acreditar e a aceitar como verdade: Você é maravilhoso (a), uma pessoa especial e cheia de dons. Cheia de qualidades. Forte e capaz. Forte por conseguir viver em um mundo que às vezes não dá vontade. Capaz por tudo o que já fizestes até aqui. Você tem direito a uma vida linda. Seja lá quem você for. Não aceite menos do que isto. E não esqueça: Não dá para passar a vida exigindo demais de si mesmo e se autocriticando o tempo todo. Precisamos viver da melhor forma que pudermos e aceitar a nós mesmos. Não dá pra levar tudo tão a sério. Respira fundo e relaxa! No final dessa história, a gente morre… Saiba mais sobre psicoterapeuta em curitiba via Blogger Sobre o amor genuíno: o amor próprio Originalmente publicado pela Psicóloga Jóice Bruxel: O oposto do amor não é o ódio – é o discurso Eu sempre defendi piamente que o oposto do amor não é o ódio, e sim a indiferença. E eu ainda concordo totalmente com essa teoria, mas há alguns dias atrás, quando eu li o relato de uma pessoa sobre o seu relacionamento abusivo, eu pude entender que nem sempre se trata somente de indiferença explícita – às vezes também se trata de discurso. Por que o oposto do amor não é o ódio?O ódio não é o oposto do amor, porque enquanto você odeia algo, você mantém uma ligação com o objeto (neste caso, com uma pessoa, porque eu estou falando de seres humanos). Quando você odeia uma pessoa, você está conectado a ela. Você deposita energia nela. Você pensa nela. E provavelmente isso lhe cause desconforto, mal estar, dano. Tem uma frase do Herman Hesse, que diz o seguinte:“Se você odeia alguém, é porque odeia alguma coisa nele que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos perturba”.Pensamentos relacionados ao ódio são pensamentos ruins, frequentemente devastadores. Se você nutre esse tipo de sentimento, no final das contas, você acaba dando poder para alguém que presumivelmente, nem deveria fazer parte da sua vida, dos seus pensamentos e do seu coração. Sendo assim, a partir do momento em que você não se importa mais, você deixa de odiar. Você deixa de investir a sua energia, porque quando alguém é realmente insignificante em sua vida, você não sente nada. Você é indiferente. E neste cenário, o ódio dá o espaço para o vazio. Se você me perguntar como deixar de odiar, eu infelizmente não tenho uma fórmula mágica ou 5 passos mirabolantes para acabar com o ódio em sua vida, mas eu posso assegurar que tem a ver com você, e não com a outra pessoa. Porque seja lá o que for que a outra pessoa tenha feito ou de que forma ela tenha te ferido ou te magoado, ela não merece ter poder em sua vida. Ela não é uma extensão de você e você deve cortar o fio que liga você a ela. E se ódio for o fio de ligação entre vocês, ele deve ser cortado. Imediatamente. Como? Acredito que o perdão seja a maneira mais adequada. Porque perdoar não tem a ver com o outro, na verdade, tem a ver com você. Perdoar não é esquecer, o nome disso é amnésia. Perdoar é se livrar de pesos que não são seus e seguir adiante. Sem laço. Sem fio. Sem ódio. Sem nada, além do vazio. Atitudes são para os que amam - Para os que não amam, resta o discurso.Por que, então, em alguns casos, o discurso é o contrário do amor (e não a indiferença)? Porque simplesmente uma pessoa pode ser indiferente a você (seus sentimentos, sua presença, sua vida), mas fingir estar muito interessada, preocupada, apaixonada. E mesmo que as ações também possam ser fingidas, elas geralmente são mais difíceis de sustentar do que o discurso. Costumeiramente ações fingidas alternam com ações reais. Ou seja, a pessoa age de uma forma em um dia, mas de outra forma no outro. É aquela tal famosa "pessoa de lua". Às vezes é carinhosa, em outras é agressiva. Às vezes trata bem, em outras humilha e machuca. Mas o discurso é sempre o mesmo: "o amor" ("eu te amo", "eu faço isso pro seu bem", "ninguém nunca vai lhe amar como eu", "eu me importo com você", blá, blá, blá). Porque a pessoa não diz que odeia, não dá um basta na relação. Independente das ações, ela diz que ama. E justifica as ações com um turbilhão de desculpas, sempre. Uma pessoa pode dizer que ama você, fazer declarações lindas e juras de amor eterno, mas se as ações dela não forem congruentes e condizentes (sempre!) com todo o discurso, muito provavelmente, ela ame somente a si mesma. Nem sempre a indiferença é observável, porque ela pode ser forjada, mascarada, manipulada. Por um tempo, óbvio. Mas às vezes, tempo necessário para causar muito dano. Aliás, essa é uma realidade muito dura de enfrentar, mas é preciso: muitas pessoas fingem, mentem, trapaceiam e manipulam. Você precisa estar atento. É fácil falar bonito, muitos psicopatas, inclusive, tem um poder incrível de persuasão. E o pior de tudo: eles também têm um poder enorme de sedução! Ou você acha que alguém que quer fazer mal pra você, se beneficiar às suas custas ou se aproveitar da sua energia vital e "boa vontade" vai se apresentar como uma pessoa desinteressante, rude ou sem graça? Na na ni na não...Amor implica ação - quando não existe ação ou quando a ação é o oposto do discurso, simplesmente não existe amor.Muitas pessoas utilizam o discurso justamente para “tapar o buraco”. Não conseguem sustentar uma (ou várias) mentira (s) com as ações e por não conseguirem mantê-las congruentes, acabam apelando para o discurso barato, manipulador e narcisista. Quem ama, age. Quem não ama, fala, fala, fala. Grita aos quatro cantos. Encena. Chega a ser teatral. Preste atenção nas ações – esqueça os discursos!A verdade é mais simples do que este texto. Mas também pode ser dolorosa. Veja bem, se uma pessoa diz que te ama, mas não age de acordo, te faz sofrer, te humilha, machuca, menospreza, negligencia, não cuida de você, é simples: essa pessoa não te ama. - "Ah Jóice, mas a pessoa não é mau, ela me trata bem e é carinhosa comigo às vezes. Ela nunca "levantou a mão pra mim". Quem te ama, te trata bem sempre. Mesmo em um momento de briga ou discussão, se ela te ama, ela cuida de você. Ela tem cuidado, apreço e esmero. Pare de inventar desculpas para as atitudes imbecis e para a falta de amor dos outros! A violência psicológica, por vezes, pode ser mais devastadora do que a violência física. Não permita!Não há como justificar o injustificável.Talvez essa pessoa até goste das coisas que você proporciona a ela, ou da forma como você a trata, mas ela não gosta de você, ela gosta de si mesma. Porque tudo tem a ver com ela. E não com você. E há quem invente milhares de desculpas e mecanismos de defesa para não ter que encarar a realidade. Porque eu sei, é doloroso. Mas acredite em mim: é libertador! Prestar atenção no que as pessoas fazem (e não só no que elas falam), é extremamente importante para que você consiga discerni-las e conhecê-las de verdade. E às vezes, para conhecer de verdade uma pessoa, você precisa se distanciar dela. Quebrar o ciclo para tirar a venda (dos olhos). Relato fictício de um discurso não realDarei um exemplo fictício, mas muito semelhante a inúmeros casos dos quais já acompanhei, para que você consiga visualizar um discurso que não coincide com as atitudes, ou seja, um discurso contrário ao amor. Henrique, aos olhos de muitos, é um rapaz calmo, brincalhão e apaixonado. Sempre disposto a ajudar todo mundo, vive postando fotos da família nas redes sociais com legendas e declarações amorosas, para a sua esposa, Juliana. Juliana também conhece essa versão de Henrique, mas geralmente quando há uma terceira pessoa em cena. Quando estão somente os dois, os comportamentos de Henrique frequentemente são contrários. Muitas vezes ele se torna uma pessoa fria, agressiva e hostil. Henrique chega em casa, quase sempre cansado e resmungando. Ele reclama de tudo. Nada do que Juliana faz,fala, pensa ou é, é suficiente ou agradável para ele. Henrique diz que se preocupa com a esposa e quer que ela melhore e evolua, por isso “é sincero e fala a verdade”. Ele não entende que sinceridade e grosseria não são sinônimos. Ele vive “minando” a sua autoestima e falando coisas que a destroem e corroem o seu peito, que fazem Juliana odiar a si mesma, seu corpo e também, suas escolhas. Mas ele diz que não é para ofender, e sim para que ela faça algo a respeito e melhore para ele. “Porque ele só quer o bem dela.” Henrique briga por motivos superficiais e se altera por tudo. Ele grita, xinga, humilha, chama Juliana de várias coisas feias, e muitas vezes a machuca fisicamente. E no final das contas, se faz de vítima e coloca a culpa em Juliana. Porque para ele, a culpa de ele ter se alterado é sempre dela. Ela não toma uma atitude porque ela acha que é “normal”. Um empurrãozinho daqui, um tapinha dali... Porque afinal de contas, ela nunca levou uma surra e não tem noção das várias formas de violência que enfrenta. Juliana, uma mulher que ama demais, muitas vezes se sente perdida e confusa. Acredita que precisa aguentar tudo "por amor" e chega a cogitar a hipótese de ela realmente estar louca ou de ser a culpada de tudo. Ela está cansada de falar, e muitas vezes, acaba ficando quieta para não piorar ainda mais as coisas. Quando fala, Henrique não valida, debocha ou fala que ela está louca. Mas ele diz que a ama. Que tudo é sempre para o bem dela. Quando Juliana finalmente cria coragem e decide brigar, ou até mesmo dar um basta na relação, Henrique se mostra arrependido, pede perdão, faz juras e promessas de que isso nunca mais irá acontecer. Ele faz declarações de amor eterno e se torna um príncipe. O último romântico. A leva para jantar ou para fazer um programa a dois e pede que deixem as coisas do passado, no passado. Porque a partir daquele momento, as coisas irão mudar.Cada briga é quase uma promessa de Réveillon eterno: renovam-se as esperanças de uma "vida nova".Juliana perdoa e sempre acha que fez a coisa certa. Até a próxima crise. Até o próximo xingamento. Até o próximo "ataque". É cíclico. Depois do momento do “príncipe encantado”, os comportamentos destrutivos sempre retornam.Henrique não ama Juliana. Não cuida dela. Não a valoriza. Não importa o que ele fale. Não interessam quais sejam as suas “desculpas” ou se o repertório de desculpas é infinito. O discurso não sustenta as suas ações (de não amor). Conclusão1) Se você se viu nesse relato, que não é real (mas é comum), eu sugiro que você reflita sobre isso. E se possível, procure ajuda. Eu sei que não é fácil, mas é possível sair disso. Me envie uma mensagem, eu posso te ajudar! Você não precisa enfrentar isso sozinho(a)! 2) Você merece ser amado de verdade! Você é digno de receber amor! Não se contente com migalhas...Saiba mais sobre terapia curitiba via Blogger O oposto do amor não é o ódio – é o discurso |
AutoraOlá, meu nome é Jóice Bruxel, eu sou psicóloga clínica em Curitiba e atualmente atuo com psicoterapia e terapia de casal. Com um projeto pessoal em meu nome, também sou escritora e colunista em vários sites de psicologia, comportamento, saúde, autoconhecimento e bem estar. Agende agora a sua consulta! Histórico
Março 2019
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