Psicoterapia para adolescentes, jovens e adultos e terapia de casal.
Artigo produzido por Psicóloga Jóice Bruxel: O lado B da agressão – Mulheres contra mulheres! Muito se fala em agressão, nos dias de hoje. Agressão física, verbal, moral, emocional, não importa. Ou melhor, importa (e muito), e é justamente por isso que o tema vem ganhando cada vez mais espaço, à medida que muitas pessoas agredidas estão ganhando voz e sendo encorajadas a não mais se calar. Tanto profissionalmente, como pessoalmente, frequentemente ouço relatos dos mais variados tipos de agressão. Alguns casos chegam até a dar um nó no estômago. Porque não, não é (e nunca será) fácil lidar com o sofrimento humano. Às vezes ouço alguns relatos tão revoltantes que quase penso em desistir das pessoas, mas aí eu lembro que existem pessoas que precisam de mim e precisam de ajuda, e então eu simplesmente sigo em frente. Por amor, fé, e uma pontinha de esperança. Uma das coisas que eu percebo que é comum em muitos destes casos é a culpabilização de quem é agredido, como se o agressor só tivesse agredido porque a ação do outro (da vítima, no caso), tivesse lhe dado este direito. Entenda: não importa o que o outro faça, um agressor sempre é o responsável por agredir. Não tem como justificar o injustificável.Frases como “você começou”, “você provocou”, “você é louca”, “essa é só a minha reação”, costumam ser bem comuns. E sim, em uma briga ou discussão, por exemplo, duas pessoas se alteram e muitas vezes se exaltam, mas nada, absolutamente nada, justifica uma agressão. Partiu pra agressão, perdeu a razão. Simples assim. Sobre as agressões sutis que nós, mulheres, sofremos no dia a dia... De outras mulheres!Há um tempo, conversando com uma pessoa próxima sobre agressão, relacionamentos tóxicos e afins, eu lembro que eu trouxe o seguinte ponto: as agressões sutis que eu já sofri de mulheres. Por diversas vezes, eu já me senti agredida por mulheres, assim como também já presenciei mulheres agredindo mulheres. Mas sim, eu também tenho a minha parcela de culpa por na ter feito nada a respeito, mas até então, eu achava que “essas coisas faziam parte”, que “ok, era melhor ignorar e deixar pra la”. O mais absurdo disso tudo, é que normalmente esse tipo de agressão acontece em situações corriqueiras, e muitas vezes, passa despercebido. Mas isso não anula o fato de estar errado.O errado continua sendo errado mesmo quando as pessoas não se dão conta, ou quando muitas estejam fazendo.Sendo que algumas das definições de agressão, segundo o dicionário são: “comportamento destrutivo relacionado à outra pessoa”; “ato de hostilidade, provocação”; “ataque a integridade física ou emocional de alguém”, entre outras definições, eu definitivamente, já me senti agredida por mulheres em diversas vezes e ocasiões. Eu já me senti agredida por mulheres que inventaram mentiras e espalharam fofocas ao meu respeito; já me senti agredida quando mulheres me constrangeram por causa da minha aparência física, com comentários maldosos sobre eu estar sempre de salto alto, usando maquiagem e segundo elas, sempre “muito arrumada”; já me senti agredida quando mulheres por sentirem necessidade de se comparar a mim, tentavam, a todo o custo, me colocar pra baixo, com a finalidade de alimentar o seu próprio ego, me menosprezando ou falando coisas pra “minar” a minha autoestima; já me senti agredida quando cheguei em algum lugar não familiar e claramente percebi grupinhos de mulheres olhando pra mim e falando sobre mim, me analisando de cima a baixo, de todos os ângulos possíveis. Eu já me senti agredida por mulheres verbalmente, e inclusive já fui agredida fisicamente por uma pessoa que eu considerava muito minha amiga. E sim, relacionamentos tóxicos de amizade também existem! Já presenciei mulheres sendo maldosas, inventando mentiras, sendo extremamente falsas, dissimuladas e fakes umas com as outras, porque ainda vivemos como se fôssemos todas inimigas. Vivemos como se tivéssemos a necessidade de ser melhores do que as outras, mais bonitas, mais inteligentes, e com mais sucesso. Vivemos também na ilusão de que todos os atributos citados acima sejam mensuráveis e de que talvez possuindo mais virtudes do que as outras, sejamos mais propícias ou mais dignas de receber amor. Acredito que no final das contas, essa seja a finalidade maior: a necessidade de ser amada.E talvez quanto mais competitividade, menos amor sobre. Menos amor exista. Mais falta se multiplica. Já vi mulheres culpando mulheres por serem agredidas, como se estas não fossem dignas de respeito, só por serem diferentes e terem opções de vida e ideias distintas. Já ouvi mulheres desmerecendo mulheres ou as julgando menos capazes, inteligentes, astutas, por serem mulheres. Não consigo entender porque muitas, ainda hoje, pensem desta forma. Enxergam as outras como concorrentes, competidoras, rivais. Quer dizer, consigo entender, mas não compreender. De qualquer forma, é cultural. Os “concursos de beleza” estão aí para provar isso. Desde pequenas aprendemos que precisamos nos destacar pela beleza, aliás, mais pela beleza do que por qualquer outra coisa. Como se essa fosse a coisa mais importante de todas. Mas eu lamento informar: não é!Aliás, beleza pra quem? Quem é o espectador? Eu sei que existem questões sobre beleza que são universais, mas o meu conceito de beleza tem muito mais a ver com os olhos de quem vê, do que com a pessoa que é bela, em si. Existem muitos tipos de beleza, quem sou eu pra definir o que é belo? Quem é você? Podemos definir o que é belo para nós mesmos, perante a nossa perspectiva, gostos, achismos, etc. Existe uma rivalidade feminina velada, aonde quer você esteja. Em alguns lugares mais, em outros menos. Depende do ambiente e de quem são as fêmeas frequentadoras. Mulheres: uni-vos! Nós não somos rivais! Se somos semelhantes, devemos ser também, aliadas!Acredito que as coisas estejam melhorando neste sentido. Algumas de nós já praticam a empatia, o companheirismo e a quebra dessa visão de rivalidade com todas as outras mulheres do mundo. Muitas toleram somente as que pensam como elas, se vestem como elas, possuem as mesmas visões sócio-político-culturais e participam dos mesmos movimentos que elas, mas isso não é tolerância, é intolerância mascarada de luta por uma causa específica. No final das contas, lutar só pelo que se acredita é egoísmo, temos que lutar por todas nós, mesmo discordando de grande parte das mulheres, a luta tem que ser por todas. De qualquer forma, ainda há muito caminho pela frente. É uma mudança de paradigma, de perspectiva e também cultural.Não adianta defender umas e atacar outras! Todas merecem respeito!P.S.: O sucesso de uma mulher jamais deveria ser uma afronta pessoal para as outras mulheres. Precisamos reconhecer o que a outra mulher tem de bom, as suas qualidades, os seus pontos fortes e positivos. Sem comparações. Sem inveja. Sem aquela vontade interna de que a outra se ferre ou que dê tudo errado pra ela, para que assim, nos sintamos um pouco melhores e confortáveis em nossa própria pele. E você, não permita ser agredida e não agrida! Não adianta falar de agressão se você também agride, nem que seja sutilmente! Não agrida outras mulheres por pensarem/viverem/se vestirem/agirem de forma diferente de você. Tenha empatia. Respeite. Estenda a mão, sempre que puder. Não se cale, mas também não provoque o silêncio alheio! Todas nós devemos ter voz, e com certeza juntas, seremos mais ouvidas! Uni-vos em vossas diferenças!Saiba mais sobre psicóloga em curitiba via Blogger O lado B da agressão – Mulheres contra mulheres!
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Originalmente publicado pela Psicóloga Jóice Bruxel: Sobre a solidão compartilhada em tempos de muitos contatos No mesmo espaço físico, mas severamente distantes. Cada um no seu mundo. Máquina de indivíduos. Individuais. Individualizados. Tão difícil encontrar verdadeiras companhias, aquelas que falam olhando nos olhos, que vivem o presente e estão verdadeiramente presentes, que sincronizam a alma, que valorizam os detalhes. Tão raro alguém demonstrar que se importa, quando não existe platéia. Conversar no privado, perguntar como você está, disponibilizar ajuda, demonstrar de verdade, sem querer que mais alguém veja, pra causar uma boa impressão, pra passar uma imagem forjada e de alguma forma, se beneficiar dela. Tão raro. Raridade. Raríssimo.Você também se sente sozinho?As pessoas andam tão tristes, tão adoecidas e tão carentes porque faltam verdadeiras companhias. Falta sensibilidade. Faltam olhares. Olhos nos olhos. Toque. Falta quem se importe de verdade. Empatia. Falta amor! E não, eu não estou dizendo para você abolir a tecnologia da sua vida ou para deletar as redes sociais porque elas são as vilãs do momento, eu só quero que você entenda que a sua vida precisa de mais emoção do que novas notificações. As pessoas o seu redor, e principalmente as que estão do seu lado, precisam da sua presença. E mais do que fisicamente, elas precisam de você presente. De corpo, de alma, de coração e intenção. Então fica aqui o meu apelo: por favor, doe seu tempo, doe atenção, olhe para quem está ao seu lado. Olhe para dentro. Sinta! Este é o maior presente que você pode dar para alguém, e também para si mesmo! Seja/esteja presente! A verdadeira solidão é estar rodeado de gente, mas se sentir sozinho porque ninguém está verdadeiramente presente! Saiba mais sobre terapia curitiba via Blogger Sobre a solidão compartilhada em tempos de muitos contatos Post produzido pela Psicóloga Jóice Bruxel: Como você reage a um elogio? Olá! Que bom que você está aqui! Obrigada pela sua presença! E sim, eu sabia que você viria! Mais cedo ou mais tarde. Sim, você! Você mesmo! Sabia que você é uma pessoa incrível, cheia de qualidades e dons? Sabia que o seu sorriso é capaz de alegrar uma multidão de pessoas rabugentas em plena segunda de manhã? Sabia que os seus olhos e o seu olhar, são capazes de transmitir uma mensagem que pode salvar os dias (ou vidas) alheios? Sabia que o seu abraço é tudo o que alguém no mundo precisa, para ter força e coragem de seguir em frente? Você deve estar se perguntando como eu sei quem você é. E se queres saber a verdade, eu não sei. Mas sei que você merece muitos elogios, porque você com certeza têm muitas virtudes e muita garra, para estar aqui e conseguir permanecer neste mundo. Como você se sente agora, sabendo que você é especial e que assim como eu, existem outras pessoas gratas pela sua existência? Você consegue lidar com a importância de ser você mesmo? Pare de se menosprezar e assuma as suas qualidades!Eu gosto de elogiar as pessoas, tenho o hábito de ressaltar as qualidades e pontos positivos de cada pessoa com a qual eu convivo. E foi isso que me fez escrever este texto: a reação da grande maioria delas. Muitas pessoas não sabem receber um elogio. Não sabem o que fazer com ele. Não sabem como agir, ficam “sem jeito”, e muitas vezes, respondem automaticamente com algo que possa a vir a menosprezá-las. Talvez seja pelo fato de vivermos em um mundo que tenta, o tempo todo, nos colocar para baixo, esfregando na nossa cara o quanto não somos tão bonitos, tão alegres, tão fabulosos, tão inteligentes, tão bem sucedidos quanto deveríamos ser. Talvez seja por sermos autocríticos demais, ou simplesmente porque exista uma falsa humildade em nos menosprezarmos. Muitas pessoas estranham quando alguém, ao receber um elogio, aceita e concorda com a pessoa que o elogiou, reconhecendo um ponto positivo, alguma característica, ou alguma qualidade sua.E assim como existe uma falsa humildade no menosprezo de si mesmo, também existe uma falsa arrogância no reconhecimento de suas qualidades.Reconhecer que você é bom em algo não te faz arrogante, te faz vitorioso. Faz valer todo o sacrifício, todo o esforço e toda a luta. Reconhecer que você tem características físicas que são atraentes e bonitas, não faz você se sentir a Gisele Bündchen ou o David Beckham, apenas mostra que você reconhece a sua beleza particular, que você consegue se olhar com olhos amorosos e que apesar de não ser a miss ou o mister universo, você tem o seu charme. A sua beleza. As suas características positivas e bonitas (principalmente para os seus olhos, e do seu ângulo). Lembro de um episódio, em alguém disse que os meus olhos eram bonitos. O elogio foi este: “você, tem olhos muito bonitos, sabia? Um dos mais lindos que eu já vi”. Eu agradeci o elogio e respondi com sinceridade, dizendo: “Sim, sabia. Eles são mesmo. Obrigada.” A pessoa arregalou os olhos e fez uma cara estranha, quase uma careta, e me chamou de “convencida”. Eu levei na brincadeira e disse: “me convenceram”. Lembro de ter me questionado neste dia, se agi de maneira feia ou se de alguma forma, fui arrogante. Cheguei à conclusão de que não, não fui (embora eu acredite que a outra pessoa tenha julgado de tal maneira, pela sua reação). Seria hipocrisia eu dizer que não concordo, porque sim, eu também acho os meus olhos lindos. Também seria hipocrisia eu fingir estar surpresa, porque eu ouço isso praticamente todos os dias da minha vida. De pessoas diferentes. E então, das alternativas que eu tinha, assumir a beleza dos meus olhos, foi a única hipótese não hipócrita. Assuma as suas qualidades! Se veja com amor e admiração. Receba os elogios de uma forma carinhosa e regozija o teu coração! Você é responsável por suas qualidades! Você tem muito valor! Elogie mais! Reconheça o valor do outro!Quantos elogios sinceros você recebe e quantas críticas? Você já parou para contabilizar? Em casa, com os amigos, no trabalho? Se você é como a maioria de nós, humanos, também recebe mais críticas do que elogios (seja direta ou indiretamente). Alguma vez você já teve aquela sensação, de que quando você faz tudo certo ninguém vê e reconhece, mas quando você faz uma uma única coisa errada, por mais que seja um erro banal, o mundo inteiro cai sobre você? Eu já. Muitas vezes.O fato é que nós não temos (e nunca teremos) controle sobre o outro. Tudo o que podemos fazer, é modificar a nós mesmos.Podemos modificar como nos sentimos, como nos enxergamos, o que valorizamos (em nós e nos outros) e a forma como lidamos com as nossas qualidades. Devemos reconhecer as nossas qualidades, e nos desprender dos nossos defeitos. Porque não são eles quem ditam quem somos. Nós somos mais do que os nossos defeitos. Quantas vezes você reconhece o valor do outro, ao invés de enxergar somente os seus erros ou os seus defeitos? Quantas vezes você elogia e foca nas coisas boas, ao invés de só criticar e destacar os pontos negativos e defeitos? Reconhecer o valor do outro implica em ser alguém de valor!Pessoas que só julgam e despejam a sua frustração sobre o outro, com enxurradas de críticas e descontentamentos, provavelmente não estão bem consigo mesmas. Menosprezar o outro pode demonstrar inveja, insegurança, e até falta de amor próprio, inclusive. O sucesso do outro não pode ser um insulto pessoal, nós precisamos reconhecer valor alheio, sem que isso interfira em nosso próprio ego e sem que façamos comparações absurdas e nos sintamos ameaçados por isso. Nós vemos no outro o que já existe em nós. Se você é uma pessoa com um olhar feio, a feiura está em você, nos seus olhos e no seu coração. Veja a beleza e torne-se belo. Espalhe beleza por onde você passa!Elogie mais! P.S.: Alguém já disse que você é especial, hoje? <3Saiba mais sobre psicólogos em curitiba via Blogger Como você reage a um elogio? Originalmente publicado pela Psicóloga Jóice Bruxel: Ser pai é um papel, não é ser ajudante de mãe! A figura paterna e a figura materna possuem diferentes funções para um filho, assim como também uma distinta inserção na formação da sua personalidade. Existe uma crença, um tanto quanto equivocada, no que se refere aos papéis, em si. Nós não somos mães e pais inatos, obviamente a nossa natureza é procriar e somos biologicamente preparados para isto, mas no que tange e se tratando de questões psicológicas e emocionais, nós aprendemos a ser mães e pais, nós desenvolvemos estes papéis e as funções destes papéis, e é através deles que criamos vínculos afetivos com nossos filhos (ou não). Ou seja, você não ama o seu filho desde o primeiro momento que você o vê, ou quando ele ainda está na barriga da mãe. Você pode amar a ideia, pode ter muitas expectativas, o seu filho pode ter um significado muito positivo e ele pode ter sido muito desejado (e que bom seria se todos os filhos fossem desejados), mas ainda assim o amor e o vínculo são construções e ainda há bastante caminho a ser percorrido. Esqueça o glamour. Entenda a realidade e faça o melhor que você puder com isso.Um filho vem para bagunçar qualquer estrutura, chega exigindo novas configurações, ou melhor, uma reconfiguração familiar. É um “abalo” na estrutura, e não, eu não estou falando que isto não é maravilhoso, mas nem sempre é tão “glamouroso” como é vendido. É cansativo, exaustivo, requer muito esforço, paciência, aprendizado, dedicação. Já ouvi muitas mães frustradas por não se sentirem em êxtase após o nascimento de um filho, e sim, exaustas. Já ouvi relatos de mães que não se sentiam mães porque ainda se sentiam deslocadas com a realidade e com as exigências da maternidade. Já vi pais, que não se sentiam pais, porque não queriam ficar com a mãe da criança, como se a função de pai, fosse dependente da função da mãe. Se não está com a mãe, não exerce o papel de pai. Ele se torna nulo. Inexistente. Resta só a função de procriador.O que me impressiona também, é que muitas vezes, ao nascer um filho, muitos homens não se identificam muito com o papel de pai e suas funções, e adotam uma postura de "ajudantes de mãe". E pior ainda, há quem julgue ser um “plus”, os bonitões se prontificarem a fazer alguma coisa.Eu acho um absurdo quando alguém pergunta para uma mãe: “mas o fulano (no caso o pai) te ajuda”? Como se ajudar a cuidar de um filho fosse uma opção. E há quem defenda: “Ah, mas o marido trabalha fora e de noite ele chega cansado, quer mais é descansar, ele tem o direito de relaxar”. Mas e a mulher, que logo após o nascimento do bebê, está sofrendo mudanças hormonais drásticas? E a mulher que precisa fazer um reconhecimento de si mesma e que mudou completamente a sua rotina e agora vive em função daquele bebê? E a mulher que na maioria das vezes é responsável pela casa, pela comida, e muitas vezes, também tem uma profissão e precisa (ou quer) conciliar isso o quanto antes possível? E a mãe? Também tem o direito de estar cansada? Também tem o direito de descansar? O seu filho precisa do seu olhar e da sua presença!Pais entendam: O seu filho precisa do seu tempo! Eu sei que você está cansado e muito provavelmente está preocupado com as coisas da vida, como por exemplo, manter o seu emprego e suprir para a sua família (principalmente agora que os gastos serão mais elevados, com a chegada do novo filho). Mas o seu filho precisa mais do que isso! Ele precisa ser emocionalmente amparado também por você, e não só pela mãe. O seu tempo e a sua atenção, são os melhores investimentos que você pode fazer nele, e consequentemente, na sua família. Como falei anteriormente, o vínculo é uma construção, se você não tiver tempo para o seu filho hoje, você perderá muito no futuro. E muitas vezes, as perdas são quase irreversíveis. Pais ausentes criam filhos ausentes. Porque o futuro é uma construção do presente. É uma consequência.Simplificando: sabe porque a sua presença é fundamental? Porque a ausência causa danos!O seu filho precisa de você e você será o herói dele. Chegará o tempo em que ele estará na fase da repetição e ele vai querer repetir tudo o que você faz, a forma como você fala, anda, gesticula, e ele verá em você força e também um espelho. Sim, ele vai se espelhar em você! Seja uma boa influência. Você faz parte de quem seu filho é, da sua construção e de quem ele será. Não deposite milhares de expectativas nele, crie expectativas em você mesmo, exercendo o papel de pai. Se você for melhor, se agir melhor, se pensar melhor, é o que você vai passar para o seu filho. Ensine valores, mas seja você um pai e um homem de valor. Sabe aquele ditado que diz: “diga-me com que andas, que te direi quem és”? Eu arrisco dizer: “diga-me quem são os seus pais, que te direi quem és”. Aliás, você já pensou em qual imagem quer passar para o seu filho? Você já pensou com quais olhos quer ser visto por ele? Em como será a relação de vocês no futuro? A sua relação com seu filho independe da relação dele com a mãe. É responsabilidade sua! Não esqueça: O futuro é uma extensão do presente. Não deixe para ser pai depois, exerça o seu papel agora. Se você deixar para ser pai no futuro, provavelmente você já perdeu esse lugar há muito tempo. Tenha em mente: você é o herói do seu filho. Não despreze isso!Saiba mais sobre terapia curitiba via Blogger Ser pai é um papel, não é ser ajudante de mãe! Quando você se dá conta de que é apenas um número está na hora de rever as suas prioridades!7/4/2018 Texto escrito pela Psicóloga Jóice Bruxel: Quando você se dá conta de que é apenas um número, está na hora de rever as suas prioridades! Dia típico: você ouve o despertador tocar, mas não quer despertar. Só mais cinco minutinhos elevado ao máximo de vezes que der para colocar o despertador no “soneca”, e dar aquela viradinha pro lado, tão preciosa nos tempos modernos. Até que não dá mais pra adiar e você precisa criar coragem e levantar, porque se você continuar neste ritmo, muito provavelmente irá se atrasar (se é que você já não está atrasado). E sim, de vez em quando levantar da cama é um ato de coragem. Quem nunca teve um dia (ou uma semana, um mês, whatever) desses, que atire a primeira pedra. Come algo correndo, ou nem come porque não dá tempo, ou se você for como eu, porque não consegue comer nada quando acorda. Mas o café, ah o café, muito provavelmente ele deve ser o seu grande aliado. Sempre foi o meu, antes de tomar uma boa xícara de um café purinho, não gosto nem de me encontrar com outros seres humanos. Porque nem eu mesma me encontrei ainda, é como se eu ainda não tivesse me encaixado no meu próprio corpo. Quando você finalmente sai de casa e chega ao seu destino, muitas vezes, fez tudo tão no “piloto automático” que mal sabe como chegou lá, mas enfim, você faz o que tem que fazer, cumpre as suas obrigações e é assim que o dia passa. Você dá conta de todas as tarefas, mesmo que “dar conta” signifique negligenciar a sua esposa (ou esposo), os seus filhos, o seu cachorro/gato/pássaro/dinossauro, e até a sua saúde (física e mental), mas você precisa ser produtivo e gerar lucro, afinal, você precisa pagar as contas e não pode fracassar. Aliás, essa é uma das grandes besteiras que enfiaram na nossa cabeça, que “quem não dá conta de tudo, é fracassado”. Então você permite ser sugado até a sua última gota de entusiasmo, e fica seco, sugado, vivendo em um círculo vicioso em que extraem o melhor de você, por dinheiro. E você permite que alguém tenha sucesso usando os seus dons e o seu talento, porque você precisa sobreviver.O dia termina. E mais uma vez você pega as suas coisas e vai pra casa, sem energia, sem disposição, pensando no quanto a vida tem sido dura e o quanto é difícil ser adulto e simplesmente, sobreviver. Muito provavelmente você se sente insatisfeito. Com tudo. O tempo todo. Porque eu entendo, a vida realmente não faz sentido desta forma. Precisa existir algo a mais. Algo que faça o seu coração vibrar, pulsar e querer continuar batendo. Algo que ao invés de tirar a sua energia, te dê mais energia. Que te motive. Que te faça sentir vivo. Vivendo. E não sobrevivendo. Aos "trancos e barrancos", o tempo todo. Eu sei que você está cansado. Mas aonde você quer chegar?É fácil perceber que existe uma inversão de valores gigantesca, quando nos damos conta de que a nossa sociedade prega a "glamourização da exaustão".Quanto mais atarefado você for, quanto menos horas você dormir, quanto menos tempo você tiver para dedicar a si mesmo e as pessoas que você ama, mais "guerreiro" você é, mais "sucesso" você tem. Porque sim, muita gente acredita que você precisa sofrer e sacrificar tudo e todos, para simplesmente "chegar lá". Mas o problema é que muitas pessoas passam a vida inseridas nesse sistema, sem ao mesmo se questionar aonde elas querem chegar. E no final das contas, muitas percebem que não chegaram a lugar algum. E o pior de tudo: não há recomo recuperar o tempo. Por isso, precisamos aprender a fazer bom uso dele. Nossas prioridades definem quem somos.Nós não damos conta de tudo, o tempo todo. Ou pelo menos, não por muito tempo. Eu passei alguns anos da minha vida, durante a faculdade, dormindo em média 3-4 horas por noite. Porque eu morava longe da faculdade, demorava quase 2 horas para ir + 2 horas para voltar, pegava em torno de 7 ônibus por dia. Eu trabalhava, eu fazia estágio da faculdade, e eu não sei como fazia, mas fazia um monte de coisas ao mesmo tempo. E eu vivia exausta. Foi uma rotina exaustiva, física e mentalmente. Não sei como consegui passar anos naquele ritmo. Mas eu aguentei. Porque eu tinha uma finalidade. E eu acho que isso é importante: a clareza dos seus objetivos. Toda a decisão que você toma, implica em renúncias. Automaticamente, quando você decide ir por um caminho, você deixa vários outros para trás.E essa ponderação é que a mais difícil. O que é mais importante? O que é prioridade? Quais são os reais objetivos? Aonde você quer chegar? Até onde você pode ir? Eu trouxe o meu exemplo pessoal, para estampar que por vezes, você precisa fazer o que é necessário, até que você possa fazer o que você realmente quer. Você utiliza os meios que você tem ao seu alcance, para atingir um objetivo. Foi o que eu fiz. Mas não, eu não estava me sentindo bem naquele ritmo. Eu não estava satisfeita com aquilo. E hoje a minha rotina não é mais aquela. O meu ritmo desacelerou. Eu consigo pensar melhor, consigo sentir melhor, minha criatividade é outra, minha saúde melhorou. Enfim, os benefícios de não estar mais exausta daquela forma são inúmeros. Mas eu sei tem gente que me admirava mais naquela época, quando eu vivia em um ritmo frenético e estava à beira de um colapso. É assustador pra muita gente, quase uma afronta, alguém nos dias de hoje dizer que está tranquilo, calmo e realmente agir como tal. É assustador pensar em algum sujeito qualquer, na fila de um banco, por exemplo, sem pressa, aproveitando o momento para conversar com pessoas, observar, interagir. É assustador alguém que curte o presente, que "saboreia" cada momento. Eu sei. Eu entendo. Eu mesma já ouvi de alguém próximo que "eu sou muito presente". E isso assusta. Se você não acredita, comece a analisar as pessoas a sua volta e a você mesmo. Desacelere por alguns instantes e perceba os efeitos disso. Em você, e nos outros. O "normal" é estar preocupado, exausto, estressado, nervoso, mal humorado, rabugento. O normal é reclamar, achar que a vida dos outros é melhor do que a sua porque você acredita no que as pessoas estampam nas redes sociais. Esse é o "normal". Só que não, não é! Não se conforme se isso te causa estranheza! A vida é mais do que pagar boletos, sobreviver e criar sintomasA grande dificuldade, a meu ver, quando estamos inseridos em um sistema caótico que tenta nos levar, a todo o instante, para o abismo, é não conseguir enxergar fora desse sistema porque todas as nossas forças já estão esgotadas e porque com a exaustão, nossos olhos ficam vendados.Este sistema que nos deixa exauridos, uma hora ou outra, nos adoece. Ficamos abalados emocionalmente, revertemos nosso cansaço e nossa exaustão em sintomas, e este é só o começo do desandar das coisas.Entramos na tão famosa “estafa”, ficamos frente a frente com a Síndrome de Burnout e depois de chegarmos ao fundo do poço, muitas vezes, o sistema (por ex, uma empresa) na qual estávamos inseridos nos considera inaptos ou incapazes, e já não somos mais uma boa opção para fazer parte daquele ambiente ou daquela equipe. E o resultado disso tudo é que muitas vezes somos "chutados", na maior frieza, porque o sistema não é feito para ver sujeitos com limitações, indivíduos portadores de necessidades, seres humanos, ele é criado e baseado em números, em produtividade e resultados, e não importam muito os meios para atingi-los (e nem os protagonistas desta trajetória). Esta não é a regra, mas é uma realidade frequente. E eu te convido a fazer uma breve reflexão: Você já parou para pensar como você se sente, frente à sua própria vida? Você sente que ainda possui as rédeas, ou já se deixou levar pela maré há muito tempo? Para onde estão indo os seus dons? A sua criatividade? Se você não estivesse fazendo o que está fazendo hoje, qual seria uma opção prazerosa para você? O que te impede de tirar a venda dos seus olhos e seguir os seus sonhos? Você se sente satisfeito com as decisões que tem tomado e com as escolhas que tem feito? Você não precisa responder todas estas perguntas. E eu também não estou aqui para te dar fórmulas ou respostas prontas. Mas eu quero te fazer pensar, e é muito importante você se questionar sempre! Questione! Saiba mais sobre terapia de casal curitiba via Blogger Quando você se dá conta de que é apenas um número, está na hora de rever as suas prioridades! Post produzido pela Psicóloga Jóice Bruxel: Sobre príncipes da Disney e capas da Playboy Desde o princípio da nossa existência somos condicionados a modos de ser e estar no mundo. Aprendemos gostos, preferências e ideais. Somos seres culturais e a cultura e o meio em que vivemos está diretamente ligado a quem somos, ou melhor, da forma que nos conhecemos e reconhecemos no mundo e nos outros. Nos relacionamentos não é diferente. O que consideramos ideal foi pregado, construído e reforçado.A imagem de homem ou mulher ideal é algo que constantemente nos frustra, porque simplesmente, ele não existe. Passamos a vida achando que a grama do vizinho é mais verde, porque incutiram na nossa cabeça que existe a perfeição e que precisamos, a todo o custo, possuir esta perfeição, como uma espécie de troféu ou honra ao mérito. Grande parte dessa ilusão seria evitada, se não existem duas coisas: os príncipes dos filmes da Disney e as capas da PlayboyVou explicar: Nós, mulheres, assistimos desde menininhas filmes da Disney, que mostram príncipes encantados, com uma aparência maravilhosa, que aparecem montados em um cavalo branco para nos salvar dos males e nos fazer viver felizes para sempre. Sim, pasmem! Como se a nossa felicidade dependesse deles... Os príncipes são homens ricos, moram em um castelo, são sensíveis, apaixonadíssimos, românticos e nos compreendem. Eles resolvem todos os nossos problemas, porque claro, nos filmes, as mulheres são frágeis e indefesas. É de rir e de chorar ao mesmo tempo. Mas é isso que aprendemos desde pequenas! Felizmente este cenário tem mudado bastante nos últimos tempos e vejo grandes melhorias nos tempos futuros. Mas inconscientemente, ainda buscamos o príncipe encantado, e nos frustramos quando nos deparamos com os sapos e ogros da vida. Mas está errado quem pensa que só nós, mulheres, somos condicionadas a ideais totalmente irreais, os homens também são! Homens são visuais por natureza, e desde cedo, são visualmente poluídos com as capas de Playboy super photoshopadas, que estampam mulheres gostosonas, com super peitos, bundas e coxas, barrigas super chapadas e sem o mínimo de imperfeições. Mal sabem os homens (ou ignoram o fato) que para as mulheres chegarem naquele “estado”, foram necessárias muitas horas de photoshop e de “reboco”. A construção dos homens de “mulher ideal” se baseia em um modelo totalmente fantasioso, e quando se deparam com as mulheres reais, com corpos imperfeitos e um cérebro (uau, que descoberta!), se frustram, e muitas vezes até sentem medo. Eles foram condicionados ao modelo do corpo cheio de photoshop e também ao modelo de mulher frágil e indefesa (mostrado nos filmes da Disney) e se deparando com uma mulher inteligente, cheia de opinião e poder, frequentemente se sentem ameaçados, e em alguns casos, até fogem. Podem também querer competir, humilhar, desvalorizar e fazer pouco caso, e tudo isso, para alimentar o ego e a figura de “macho alfa” que muitos fazem de si mesmos.Antes de qualquer coisa, precisamos entender que as nossas preferências e ideais de perfeição não são nossos, foram construídos; eles não são reais e não chegaremos a eles, portanto, buscá-los encontrar no outro ou nos adaptar para sermos esse ideal para alguém, é mera utopia.Precisamos olhar o outro com carinho, com empatia, e amar as particularidades. O amor não idealizado entre duas pessoas imperfeitas é o amor real. E o amor implica decisão. É necessário entender que amor também implica em escolher amar os defeitos, e que estes precisam ser vistos com suavidade e acolhidos com delicadeza. Precisamos também, nos olhar com carinho. Nos olhar com apreço e admiração. Parar de nos culpar por não sermos perfeitos. De odiar nossos corpos. De ser insatisfeitos e ingratos. Nós não somos perfeitos, mas somos especiais, da nossa maneira!Passar a vida em busca de um ideal que é apenas uma criação da mídia e de diversos tipos de indústria (estética, farmacêutica, etc), que lucra com a sua (nossa) insegurança é cansativo, é pesado. E nós não precisamos carregar este peso! Esqueça os príncipes da Disney e as capas da Playboy. Desconstrua. Use como nota mental: Eles não existem! Saiba mais sobre terapia em curitiba via Blogger Sobre príncipes da Disney e capas da Playboy Texto escrito pela Psicóloga Jóice Bruxel: Você precisa aprender a dizer NÃO! Eu tenho certeza que em algum momento da sua vida você já se deparou com este conflito interno: como dizer não para o outro, sem que este se ofenda e sem parecer que eu estou menosprezando ou invalidando a sua demanda (seja ela qual for) porque simplesmente, não me convém ou não estou afim? Pode parecer exagero, mas algumas pessoas simplesmente não conseguem se posicionar e preferem inventar várias desculpas a ter que lidar com a verdade. Eu conheço pessoas que passam a vida inventando desculpas, daquelas mais esfarrapadas mesmo, até nas ocasiões mais banais, porque não conseguem dizer a verdade, sendo que a verdade seria bem mais simples do que ter que articular vários desdobramentos criativos para simplesmente não ter que verbalizar a tão temida palavrinha mágica: “NÃO”! A questão é: não existe problema algum em dizer não, mas de alguma forma, criamos em nossa cabeça a ideia de que é feio ou constrangedor impor limites ou negar vontades e necessidades alheias que não estão de acordo ou que vão de encontro com as nossas. Porque você não precisa satisfazer vontades e necessidades que não são suasNão sejamos mimados: obviamente o mundo não gira em torno de nossas vontades e necessidades, e muitas vezes, precisamos abrir mão delas em prol de outras pessoas, família, filhos, companheiro (a), etc, tudo depende de quem é prioridade para você. As pessoas e os cenários mudam, mas os conflitos são os mesmos (ou pelo menos, muito semelhantes). Sem dúvida alguma, de vez em quando, é preciso ceder. Nem tudo o que fazemos na vida é legal ou divertido, sacrifícios e esforços são necessários, mas até estes precisam estar alinhados e de acordo com o que acreditamos, com uma finalidade maior visualizada por nós mesmos, e não pelo outro. Então, o que eu quero dizer é: você precisa aprender a dizer não, quando o que o outro está exigindo ou esperando de você não vai de acordo com o que você acredita, com seus princípios, valores, e até com as suas crenças. Se você precisa se anular, não está certo. Porque você tem voz e deve se fazer ouvido. Aprender a dizer não e a impor limites é libertador e te dá mais credibilidadeSe você não está com vontade ou disposto a ir a algum evento ou a algum lugar, não vá. Se posicione. Fale a verdade. É um direito seu. Mesmo que o seu melhor amigo esteja esperando por ele há meses, a espera e a vontade de ir é dele, e não sua. Obviamente, como falei acima, você pode ceder, mas se você estiver em um péssimo dia, em péssimas circunstâncias e a sua ida te cause dano, você pode simplesmente dizer a verdade e se recusar. Dizer não para o outro estabelece uma linha, uma fronteira e acredite, dá credibilidade e inspira confiança. É muito mais fácil confiar em alguém que estabelece limites, porque normalmente esta pessoa também respeita os limites alheios. Não invente desculpas, você não precisa disso. Diga não quando quiser dizer não, diga sim quando quiser dizer sim. Sem jogos, sem manejos. Se alguém se sentir incomodado com o seu posicionamento, deixe que esta pessoa se resolva com a sua intolerância ou frustração. Lembre-se: “desculpa esfarrapada” quer dizer, mentira. E quem vive na mentira, vive na ilusão. Lide sempre com a verdade. Você é (e sempre será) responsável por suas ações e palavras, e não pelo o que as pessoas fazem com elas! Saiba mais sobre psicóloga em curitiba via Blogger Você precisa aprender a dizer NÃO! Artigo escrito pela Psicóloga Jóice Bruxel: Blue Whale (o jogo suicida da baleia azul). Verdade ou mito? O que é Blue Whale e como funciona?Blue Whale é um jogo online que tem como finalidade o suicídio. Os participantes do jogo devem realizar tarefas e enviar registros de seus feitos para os curadores ou então postar na web algumas mensagens subliminares, como uma foto de uma baleia azul, por exemplo. Curadores são as pessoas que delegam e também recebem o comprovante das tarefas (vídeos, fotos) e resumidamente, manipulam os jogadores através da persuasão, para que eles permaneçam no jogo. Acredita-se também que os curadores ameacem e chantageiem os participantes, no caso de algum deles querer desistir. No total são 50 tarefas. Apesar de ter acesso as supostas tarefas, eu não vou as expor aqui, pois não quero que este texto seja usado de forma errada. Resumidamente, as tarefas vão desde tarefas simples (como desenhar uma baleia), assistir vídeos psicodélicos e de terror de madrugada, como também a tarefas mais complexas, como de automutilação, por exemplo. E sim, a última das 50 tarefas, é o suicídio.P.S.: Existem várias tarefas de automutilação, e a automutilação pode ser visível! Fique atento aos sinais! Preste atenção nas pessoas que o cercam! O que fazer se alguém próximo a mim estiver jogando o jogo? Como devo proceder?O primeiro passo é manter a calma! Eu sei que você deve estar assustado, mas o seu comportamento neste momento não pode ser impulsivo, rude ou agressivo. Antes de qualquer coisa, você precisa acolher a outra pessoa, amar, tratar com carinho respeito e afeto. Sim, o afeto é muito importante nessas horas e faz toda a diferença.Sente com ela, converse, e ouça mais do que qualquer outra coisa. Abrace. Pergunte como ela se sente, o motivo pela qual ela entrou no jogo e mostre que você está ao lado dela, incondicionalmente. Não a julgue. Em hipótese alguma, a culpe. Você não precisa entender, mas precisa acolher. Não menospreze a forma como ela se sente. As batalhas são individuais e invisíveis. Tenha sempre consciência disso.Não deixe a pessoa sozinha e procure ajuda psicológica e psiquiátrica com urgência. Essa pessoa precisa de tratamento e cuidado. Mas entenda: o cuidado não é só terapêutico e medicamentoso, é também afetivo. Cuide dela. Permaneça atento. Mas quem é que jogaria um jogo desses, se tem como finalidade, a morte?Tenho ouvido (e lido) muitos comentários maldosos a respeito do tipo de pessoa que entraria em um jogo que tem como objetivo final, a morte. Comentários preconceituosos e totalmente equivocados, fazendo uma salada mista sobre suicídio, depressão e transtornos mentais. É muito provável que alguém que se sinta atraído ou desafiado a jogar esse tipo de jogo, seja uma pessoa que já tenha ideação suicida, e é mais provável ainda que esta ideação esteja atrelada a depressão ou algum transtorno, como Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), por exemplo. Pode ser também alguém que esteja emocionalmente fragilizado ou simplesmente alguém muito curioso (apesar de menos provável, acredito que seja possível). Você não precisa entender como uma pessoa que participaria do jogo pensa ou o que ela sente, mas você precisa respeitar. Todo o seu achismo é baseado na sua vivência, na sua perspectiva e percepção. Antes de sair julgando ou reproduzindo falas completamente equivocadas sobre depressão, suicídio e transtornos mentais, leia, pesquise, busque conteúdo. Aprenda. Isso também é urgente.Suicídio não é opção, é a falta de uma opção. É desespero. Cansaço. Sofrimento. Desistência. Busca. Ambiguidade: uma forma de encontrar na morte, uma opção à vida. É perturbador. É um fim que para muitos, representa um novo início.E não, provavelmente você não vai entender e não precisa. E eu espero que você não precise sentir na pele para aprender a respeitar. Mas afinal de contas, o jogo é verdade ou mito? As pessoas estão realmente morrendo por causa dele?Não sei. O fato é que não é possível afirmar que a causa das mortes é o jogo, em si. E na verdade, se você chegou até aqui, o que eu quero dizer pra você é que pouco importa. O que realmente importa é que os números não mentem: o suicídio tem aumentado de uma forma brutal. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo. E essa deve ser a nossa causa: o suicídio. Ou melhor, a prevenção dele. Independente de este jogo ser verídico e ser a causa de várias mortes mundo a fora (ou não), o problema é real, atual, e ele está perto de nós. Do nosso lado. De todos nós. Aqui e agora. Preste atenção nas pessoas que estão perto de você. Seja afetuoso. Tenha empatia. Se disponibilize a ajudar e se preocupe verdadeiramente. Busque informação.Como eu citei no artigo sobre os 4 mitos frequentes sobre o suicídio, existe uma ambivalência no ato, ao mesmo tempo em que o sujeito vai atrás da morte (o que para ele, pode significar a finalização de algum problema ou até então de uma existência, que para ele, pode não fazer mais sentido), ele deseja algum tipo de intervenção externa. Algo que solucione o seu problema e lhe dê algum tipo de direcionamento.Grande parte dos suicídios poderia ser evitado se houvesse algum tipo de intervenção. O outro também é responsabilidade sua! P.S.: Se você chegou até aqui porque por algum momento, passou pela sua cabeça participar do jogo ou se suicidar, não tenha vergonha de pedir ajuda. Eu e muitas pessoas podemos lhe ajudar. Envie-me uma mensagem, nós podemos conversar! Você também pode entrar em contato com o CVV (Centro de Valorização da Vida) através do número 141 ou pelo site: www.cvv.org.br Você não está sozinho (a)! Saiba mais sobre terapia de casal curitiba via Blogger Blue Whale (o jogo suicida da baleia azul). Verdade ou mito? Originalmente publicado pela Psicóloga Jóice Bruxel: LUTO – A importância de se desprender e aprender a deixar ir Todos nós perdemos. Perdemos o tempo todo. E também ganhamos. Alguns ganhos, inclusive, implicam em outras perdas, e vice-versa. Tudo isso é natural. Mas o fato de ser natural, não impede de ser doloroso. Perder, muitas vezes, dói. E pode doer muito. Perdas significam mudanças, e mudanças são processos que implicam em desconforto. Até nos familiarizarmos com o novo, estamos fora da nossa zona de conforto. Sendo assim, todos nós, em algum momento precisamos lidar com a separação de algo que nos é essencial ou importante. Sejam pessoas, coisas, objetos, dinheiro, status, poder, sentimentos, animais de estimação, etc. Precisamos lidar com a mudança que esta falta, que esta perda implicará. Precisamos lidar com o que vamos fazer com a falta e com a saudade que sentiremos. Precisamos ficar de cara a cara com o vazio. Enfrentar o nada. O luto é um processo. Um processo de desprendimento. E você precisa aprender a se desprender. A não formulação saudável do luto consiste justamente quando alguém não consegue fazer este movimento, de desprendimento com o que foi perdido, e sim, faz o movimento contrário, o de identificação. A melancolia, neste cenário, entra como uma espécie de morrer junto, de ir embora junto com aquilo que foi perdido. É como se a identificação da própria pessoa se desse a partir daquilo que foi perdido, ou seja, o que foi perdido é o verdadeiro sentido dela mesma, e sem aquilo, é como se a sua própria existência fosse (ou estivesse) nula. E é neste caso, em que a pessoa não consegue se desprender e seguir em frente, que existe uma não elaboração saudável do luto, o que pode trazer grandes danos, tanto no presente, quanto no futuro. Se você passou por algo parecido e não consegue seguir a sua vida por se ser totalmente dependente de algo ou alguém que já se foi, procure ajuda! Você precisa aprender a lidar com as suas faltas, todos nós precisamos. A falta é algo inerente ao ser humano. Sempre sentiremos falta de algo ou alguém. Entenda: Você precisa seguir adiante, e isso não significa que não vai doer, apenas não vai paralisar. A dor é algo presente e inevitável, e você não pode ter o controle sobre isso, mas você precisa ter o controle sobre o que você vai fazer com isso. Você precisa se libertar! Precisa aprender a lidar com a sua própria dor, a encará-la de frente. E eu sei que vai doer. Vai doer sim. Comigo acontece da mesma forma. Mas fugir não é uma opção. Ficar amarrado ao que já se foi é um fardo muito pesado para continuar carregando. Existem pessoas que podem te ajudar. E eu sou uma delas. Sossega o teu coração e fica tranquilo (a). Um passo de cada vez. Ainda existe vida, ainda há uma jornada pela frente. Um passo de cada vez e sempre em frente. Enfrente e em frente! Você não está sozinho(a)!Saiba mais sobre terapia de casal curitiba via Blogger LUTO – A importância de se desprender e aprender a deixar ir Originalmente publicado pela Psicóloga Jóice Bruxel: ANSIEDADE – Mentes turbulentas e corpos inquietos: Causas, tratamento e sintomas Iniciarei este texto lhe fazendo duas perguntas simples e diretas. Você sabe o que é ansiedade? Você se considera uma pessoa ansiosa? Eu não sei quem você é, mas independente de quem você seja, eu tenho certeza que você fala ou ouve, com certa frequência, a seguinte frase: “eu estou/sou ansioso (a)”. Pois bem, muito se fala em ansiedade, mas o que, afinal de contas, é a ansiedade? Todos somos ansiosos? Quais são os sintomas? Quais as causas? Qual é o tratamento? Ansiedade tem cura? Existem alimentos que melhoram e pioram a ansiedade? Vamos por partes. Ansiedade normal x Ansiedade patológicaA ansiedade, ao contrário do que muitos pensam, é uma emoção inerente ao ser humano. Ela nada mais é, do que uma resposta natural do corpo frente a uma situação de estresse ou perigo. Ou seja, se você estiver em uma selva e avistar um leão, por exemplo, muito provavelmente o seu corpo entrará em estado de alerta, e neste contexto, a ansiedade é uma emoção natural frente a uma situação de perigo real. Já a ansiedade patológica, ocorre quando existe uma resposta do corpo frente a uma situação que não representa, de fato, um perigo real. Por exemplo: uma pessoa com distúrbio de ansiedade pode ter a mesma reação que teria ao avistar um leão (que representa um perigo real), ao ter que pegar um ônibus ou enfrentar uma situação cotidiana, que não representa um perigo real, de fato. Neste caso, há um problema, quando as circunstâncias e o perigo são desproporcionais em relação às respostas do corpo.Distúrbios de ansiedadeExistem diversos distúrbios de ansiedade, sendo alguns deles: ansiedade generalizada, síndrome e ataques de pânico, distúrbios fóbicos (fobia social, agorafobia, etc), ansiedade induzida por drogas ou doenças.Sintomas psicológicos da ansiedadeAlguns dos sintomas comuns da ansiedade são:
Sintomas físicos da ansiedadeSão alguns sintomas físicos da ansiedade:
Causas da ansiedadeExistem várias causas para a ansiedade, como por exemplo: questões genéticas, ambiente e histórico de vida (eventos traumáticos ou de estresse), estrutura e modelo de pensamentos. A origem da ansiedade também pode estar relacionada a alguma doença, como por exemplo: problemas respiratórios, doenças hormonais, problemas cardíacos, assim como também ao uso abusivo de drogas e substâncias químicas em geral, incluindo medicamentos.TratamentoSendo que a psicoterapia (terapia com psicólogo) pode auxiliar o paciente na compreensão dos fatores cotidianos que desencadeiam a ansiedade, com a finalidade de reduzir os sintomas e trabalhar os eventos que desencadeiam os problemas, ela é uma grande aliada no tratamento da ansiedade. Em paralelo a psicoterapia, podem ser utilizados medicamentos (que devem ser prescritos por médicos e não automedicados). Há também, quem opte por conciliar com a psicoterapia, tratamentos naturais para a ansiedade, fazendo uso de chás (maracujá, camomila, alface), exercícios (técnicas de relaxamento, etc.) e aderindo a uma alimentação equilibrada e consumindo alimentos que diminuam a ansiedade.Alimentos que controlam a ansiedade
Alimentos que devem ser evitadosAlguns alimentos pioram os sintomas, e devem ser evitados ou consumidos em menor quantidade. São alguns deles:
Dicas práticas para controlar a ansiedadeMudanças de hábitos, no seu dia a dia, podem fazer muita diferença e ajudar a controlar a ansiedade. Cada caso é um caso, e essas práticas não anulam a necessidade de psicoterapia e uso de medicamento (em casos de distúrbios de ansiedade), mas podem atuar em conjunto, assim como também, de modo preventivo.
Mas afinal, ansiedade tem cura?Você lembra que inicialmente eu falei que a ansiedade é inerente ao ser humano? Então, tendo em vista que a ansiedade é uma resposta (ou uma emoção) natural, ela não tem cura. A ansiedade natural não é ruim, ao contrário, frente a uma situação de risco real, é uma resposta necessária para a preservação da nossa existência, da nossa vida. O problema reside na ansiedade patológica, e esta sim, com ajuda e tratamento adequado, pode ser controlada. CONCLUSÃO Se após ler este texto, você considera e identifica a ansiedade como um problema em sua vida, que te limita, causa danos e impossibilita de diversas formas, sendo pelos sintomas psicológicos, seja pelos sintomas físicos, mude de hábitos e procure ajuda! Você não precisa enfrentar isso sozinho!Saiba mais sobre terapias curitiba via Blogger ANSIEDADE – Mentes turbulentas e corpos inquietos: Causas, tratamento e sintomas |
AutoraOlá, meu nome é Jóice Bruxel, eu sou psicóloga clínica em Curitiba e atualmente atuo com psicoterapia e terapia de casal. Com um projeto pessoal em meu nome, também sou escritora e colunista em vários sites de psicologia, comportamento, saúde, autoconhecimento e bem estar. Agende agora a sua consulta! Histórico
Março 2019
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