Psicoterapia para adolescentes, jovens e adultos e terapia de casal.
Quando você se dá conta de que é apenas um número está na hora de rever as suas prioridades!5/3/2018 Post produzido pela Psicóloga Jóice Bruxel: Quando você se dá conta de que é apenas um número, está na hora de rever as suas prioridades! Dia típico: você ouve o despertador tocar, mas não quer despertar. Só mais cinco minutinhos elevado ao máximo de vezes que der para colocar o despertador no “soneca”, e dar aquela viradinha pro lado, tão preciosa nos tempos modernos. Até que não dá mais pra adiar e você precisa criar coragem e levantar, porque se você continuar neste ritmo, muito provavelmente irá se atrasar (se é que você já não está atrasado). E sim, de vez em quando levantar da cama é um ato de coragem. Quem nunca teve um dia (ou uma semana, um mês, whatever) desses, que atire a primeira pedra. Come algo correndo, ou nem come porque não dá tempo, ou se você for como eu, porque não consegue comer nada quando acorda. Mas o café, ah o café, muito provavelmente ele deve ser o seu grande aliado. Sempre foi o meu, antes de tomar uma boa xícara de um café purinho, não gosto nem de me encontrar com outros seres humanos. Porque nem eu mesma me encontrei ainda, é como se eu ainda não tivesse me encaixado no meu próprio corpo. Quando você finalmente sai de casa e chega ao seu destino, muitas vezes, fez tudo tão no “piloto automático” que mal sabe como chegou lá, mas enfim, você faz o que tem que fazer, cumpre as suas obrigações e é assim que o dia passa. Você dá conta de todas as tarefas, mesmo que “dar conta” signifique negligenciar a sua esposa (ou esposo), os seus filhos, o seu cachorro/gato/pássaro/dinossauro, e até a sua saúde (física e mental), mas você precisa ser produtivo e gerar lucro, afinal, você precisa pagar as contas e não pode fracassar. Aliás, essa é uma das grandes besteiras que enfiaram na nossa cabeça, que “quem não dá conta de tudo, é fracassado”. Então você permite ser sugado até a sua última gota de entusiasmo, e fica seco, sugado, vivendo em um círculo vicioso em que extraem o melhor de você, por dinheiro. E você permite que alguém tenha sucesso usando os seus dons e o seu talento, porque você precisa sobreviver.O dia termina. E mais uma vez você pega as suas coisas e vai pra casa, sem energia, sem disposição, pensando no quanto a vida tem sido dura e o quanto é difícil ser adulto e simplesmente, sobreviver. Muito provavelmente você se sente insatisfeito. Com tudo. O tempo todo. Porque eu entendo, a vida realmente não faz sentido desta forma. Precisa existir algo a mais. Algo que faça o seu coração vibrar, pulsar e querer continuar batendo. Algo que ao invés de tirar a sua energia, te dê mais energia. Que te motive. Que te faça sentir vivo. Vivendo. E não sobrevivendo. Aos "trancos e barrancos", o tempo todo. Eu sei que você está cansado. Mas aonde você quer chegar?É fácil perceber que existe uma inversão de valores gigantesca, quando nos damos conta de que a nossa sociedade prega a "glamourização da exaustão".Quanto mais atarefado você for, quanto menos horas você dormir, quanto menos tempo você tiver para dedicar a si mesmo e as pessoas que você ama, mais "guerreiro" você é, mais "sucesso" você tem. Porque sim, muita gente acredita que você precisa sofrer e sacrificar tudo e todos, para simplesmente "chegar lá". Mas o problema é que muitas pessoas passam a vida inseridas nesse sistema, sem ao mesmo se questionar aonde elas querem chegar. E no final das contas, muitas percebem que não chegaram a lugar algum. E o pior de tudo: não há recomo recuperar o tempo. Por isso, precisamos aprender a fazer bom uso dele. Nossas prioridades definem quem somos.Nós não damos conta de tudo, o tempo todo. Ou pelo menos, não por muito tempo. Eu passei alguns anos da minha vida, durante a faculdade, dormindo em média 3-4 horas por noite. Porque eu morava longe da faculdade, demorava quase 2 horas para ir + 2 horas para voltar, pegava em torno de 7 ônibus por dia. Eu trabalhava, eu fazia estágio da faculdade, e eu não sei como fazia, mas fazia um monte de coisas ao mesmo tempo. E eu vivia exausta. Foi uma rotina exaustiva, física e mentalmente. Não sei como consegui passar anos naquele ritmo. Mas eu aguentei. Porque eu tinha uma finalidade. E eu acho que isso é importante: a clareza dos seus objetivos. Toda a decisão que você toma, implica em renúncias. Automaticamente, quando você decide ir por um caminho, você deixa vários outros para trás.E essa ponderação é que a mais difícil. O que é mais importante? O que é prioridade? Quais são os reais objetivos? Aonde você quer chegar? Até onde você pode ir? Eu trouxe o meu exemplo pessoal, para estampar que por vezes, você precisa fazer o que é necessário, até que você possa fazer o que você realmente quer. Você utiliza os meios que você tem ao seu alcance, para atingir um objetivo. Foi o que eu fiz. Mas não, eu não estava me sentindo bem naquele ritmo. Eu não estava satisfeita com aquilo. E hoje a minha rotina não é mais aquela. O meu ritmo desacelerou. Eu consigo pensar melhor, consigo sentir melhor, minha criatividade é outra, minha saúde melhorou. Enfim, os benefícios de não estar mais exausta daquela forma são inúmeros. Mas eu sei tem gente que me admirava mais naquela época, quando eu vivia em um ritmo frenético e estava à beira de um colapso. É assustador pra muita gente, quase uma afronta, alguém nos dias de hoje dizer que está tranquilo, calmo e realmente agir como tal. É assustador pensar em algum sujeito qualquer, na fila de um banco, por exemplo, sem pressa, aproveitando o momento para conversar com pessoas, observar, interagir. É assustador alguém que curte o presente, que "saboreia" cada momento. Eu sei. Eu entendo. Eu mesma já ouvi de alguém próximo que "eu sou muito presente". E isso assusta. Se você não acredita, comece a analisar as pessoas a sua volta e a você mesmo. Desacelere por alguns instantes e perceba os efeitos disso. Em você, e nos outros. O "normal" é estar preocupado, exausto, estressado, nervoso, mal humorado, rabugento. O normal é reclamar, achar que a vida dos outros é melhor do que a sua porque você acredita no que as pessoas estampam nas redes sociais. Esse é o "normal". Só que não, não é! Não se conforme se isso te causa estranheza! A vida é mais do que pagar boletos, sobreviver e criar sintomasA grande dificuldade, a meu ver, quando estamos inseridos em um sistema caótico que tenta nos levar, a todo o instante, para o abismo, é não conseguir enxergar fora desse sistema porque todas as nossas forças já estão esgotadas e porque com a exaustão, nossos olhos ficam vendados.Este sistema que nos deixa exauridos, uma hora ou outra, nos adoece. Ficamos abalados emocionalmente, revertemos nosso cansaço e nossa exaustão em sintomas, e este é só o começo do desandar das coisas.Entramos na tão famosa “estafa”, ficamos frente a frente com a Síndrome de Burnout e depois de chegarmos ao fundo do poço, muitas vezes, o sistema (por ex, uma empresa) na qual estávamos inseridos nos considera inaptos ou incapazes, e já não somos mais uma boa opção para fazer parte daquele ambiente ou daquela equipe. E o resultado disso tudo é que muitas vezes somos "chutados", na maior frieza, porque o sistema não é feito para ver sujeitos com limitações, indivíduos portadores de necessidades, seres humanos, ele é criado e baseado em números, em produtividade e resultados, e não importam muito os meios para atingi-los (e nem os protagonistas desta trajetória). Esta não é a regra, mas é uma realidade frequente. E eu te convido a fazer uma breve reflexão: Você já parou para pensar como você se sente, frente à sua própria vida? Você sente que ainda possui as rédeas, ou já se deixou levar pela maré há muito tempo? Para onde estão indo os seus dons? A sua criatividade? Se você não estivesse fazendo o que está fazendo hoje, qual seria uma opção prazerosa para você? O que te impede de tirar a venda dos seus olhos e seguir os seus sonhos? Você se sente satisfeito com as decisões que tem tomado e com as escolhas que tem feito? Você não precisa responder todas estas perguntas. E eu também não estou aqui para te dar fórmulas ou respostas prontas. Mas eu quero te fazer pensar, e é muito importante você se questionar sempre! Questione! Saiba mais sobre terapias curitiba via Blogger Quando você se dá conta de que é apenas um número, está na hora de rever as suas prioridades!
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Artigo escrito pela Psicóloga Jóice Bruxel: Ser pai é um papel, não é ser ajudante de mãe! A figura paterna e a figura materna possuem diferentes funções para um filho, assim como também uma distinta inserção na formação da sua personalidade. Existe uma crença, um tanto quanto equivocada, no que se refere aos papéis, em si. Nós não somos mães e pais inatos, obviamente a nossa natureza é procriar e somos biologicamente preparados para isto, mas no que tange e se tratando de questões psicológicas e emocionais, nós aprendemos a ser mães e pais, nós desenvolvemos estes papéis e as funções destes papéis, e é através deles que criamos vínculos afetivos com nossos filhos (ou não). Ou seja, você não ama o seu filho desde o primeiro momento que você o vê, ou quando ele ainda está na barriga da mãe. Você pode amar a ideia, pode ter muitas expectativas, o seu filho pode ter um significado muito positivo e ele pode ter sido muito desejado (e que bom seria se todos os filhos fossem desejados), mas ainda assim o amor e o vínculo são construções e ainda há bastante caminho a ser percorrido. Esqueça o glamour. Entenda a realidade e faça o melhor que você puder com isso.Um filho vem para bagunçar qualquer estrutura, chega exigindo novas configurações, ou melhor, uma reconfiguração familiar. É um “abalo” na estrutura, e não, eu não estou falando que isto não é maravilhoso, mas nem sempre é tão “glamouroso” como é vendido. É cansativo, exaustivo, requer muito esforço, paciência, aprendizado, dedicação. Já ouvi muitas mães frustradas por não se sentirem em êxtase após o nascimento de um filho, e sim, exaustas. Já ouvi relatos de mães que não se sentiam mães porque ainda se sentiam deslocadas com a realidade e com as exigências da maternidade. Já vi pais, que não se sentiam pais, porque não queriam ficar com a mãe da criança, como se a função de pai, fosse dependente da função da mãe. Se não está com a mãe, não exerce o papel de pai. Ele se torna nulo. Inexistente. Resta só a função de procriador.O que me impressiona também, é que muitas vezes, ao nascer um filho, muitos homens não se identificam muito com o papel de pai e suas funções, e adotam uma postura de "ajudantes de mãe". E pior ainda, há quem julgue ser um “plus”, os bonitões se prontificarem a fazer alguma coisa.Eu acho um absurdo quando alguém pergunta para uma mãe: “mas o fulano (no caso o pai) te ajuda”? Como se ajudar a cuidar de um filho fosse uma opção. E há quem defenda: “Ah, mas o marido trabalha fora e de noite ele chega cansado, quer mais é descansar, ele tem o direito de relaxar”. Mas e a mulher, que logo após o nascimento do bebê, está sofrendo mudanças hormonais drásticas? E a mulher que precisa fazer um reconhecimento de si mesma e que mudou completamente a sua rotina e agora vive em função daquele bebê? E a mulher que na maioria das vezes é responsável pela casa, pela comida, e muitas vezes, também tem uma profissão e precisa (ou quer) conciliar isso o quanto antes possível? E a mãe? Também tem o direito de estar cansada? Também tem o direito de descansar? O seu filho precisa do seu olhar e da sua presença!Pais entendam: O seu filho precisa do seu tempo! Eu sei que você está cansado e muito provavelmente está preocupado com as coisas da vida, como por exemplo, manter o seu emprego e suprir para a sua família (principalmente agora que os gastos serão mais elevados, com a chegada do novo filho). Mas o seu filho precisa mais do que isso! Ele precisa ser emocionalmente amparado também por você, e não só pela mãe. O seu tempo e a sua atenção, são os melhores investimentos que você pode fazer nele, e consequentemente, na sua família. Como falei anteriormente, o vínculo é uma construção, se você não tiver tempo para o seu filho hoje, você perderá muito no futuro. E muitas vezes, as perdas são quase irreversíveis. Pais ausentes criam filhos ausentes. Porque o futuro é uma construção do presente. É uma consequência.Simplificando: sabe porque a sua presença é fundamental? Porque a ausência causa danos!O seu filho precisa de você e você será o herói dele. Chegará o tempo em que ele estará na fase da repetição e ele vai querer repetir tudo o que você faz, a forma como você fala, anda, gesticula, e ele verá em você força e também um espelho. Sim, ele vai se espelhar em você! Seja uma boa influência. Você faz parte de quem seu filho é, da sua construção e de quem ele será. Não deposite milhares de expectativas nele, crie expectativas em você mesmo, exercendo o papel de pai. Se você for melhor, se agir melhor, se pensar melhor, é o que você vai passar para o seu filho. Ensine valores, mas seja você um pai e um homem de valor. Sabe aquele ditado que diz: “diga-me com que andas, que te direi quem és”? Eu arrisco dizer: “diga-me quem são os seus pais, que te direi quem és”. Aliás, você já pensou em qual imagem quer passar para o seu filho? Você já pensou com quais olhos quer ser visto por ele? Em como será a relação de vocês no futuro? A sua relação com seu filho independe da relação dele com a mãe. É responsabilidade sua! Não esqueça: O futuro é uma extensão do presente. Não deixe para ser pai depois, exerça o seu papel agora. Se você deixar para ser pai no futuro, provavelmente você já perdeu esse lugar há muito tempo. Tenha em mente: você é o herói do seu filho. Não despreze isso!Saiba mais sobre terapia de casal curitiba via Blogger Ser pai é um papel, não é ser ajudante de mãe! Texto escrito pela Psicóloga Jóice Bruxel: Blue Whale (o jogo suicida da baleia azul). Verdade ou mito? O que é Blue Whale e como funciona?Blue Whale é um jogo online que tem como finalidade o suicídio. Os participantes do jogo devem realizar tarefas e enviar registros de seus feitos para os curadores ou então postar na web algumas mensagens subliminares, como uma foto de uma baleia azul, por exemplo. Curadores são as pessoas que delegam e também recebem o comprovante das tarefas (vídeos, fotos) e resumidamente, manipulam os jogadores através da persuasão, para que eles permaneçam no jogo. Acredita-se também que os curadores ameacem e chantageiem os participantes, no caso de algum deles querer desistir. No total são 50 tarefas. Apesar de ter acesso as supostas tarefas, eu não vou as expor aqui, pois não quero que este texto seja usado de forma errada. Resumidamente, as tarefas vão desde tarefas simples (como desenhar uma baleia), assistir vídeos psicodélicos e de terror de madrugada, como também a tarefas mais complexas, como de automutilação, por exemplo. E sim, a última das 50 tarefas, é o suicídio.P.S.: Existem várias tarefas de automutilação, e a automutilação pode ser visível! Fique atento aos sinais! Preste atenção nas pessoas que o cercam! O que fazer se alguém próximo a mim estiver jogando o jogo? Como devo proceder?O primeiro passo é manter a calma! Eu sei que você deve estar assustado, mas o seu comportamento neste momento não pode ser impulsivo, rude ou agressivo. Antes de qualquer coisa, você precisa acolher a outra pessoa, amar, tratar com carinho respeito e afeto. Sim, o afeto é muito importante nessas horas e faz toda a diferença.Sente com ela, converse, e ouça mais do que qualquer outra coisa. Abrace. Pergunte como ela se sente, o motivo pela qual ela entrou no jogo e mostre que você está ao lado dela, incondicionalmente. Não a julgue. Em hipótese alguma, a culpe. Você não precisa entender, mas precisa acolher. Não menospreze a forma como ela se sente. As batalhas são individuais e invisíveis. Tenha sempre consciência disso.Não deixe a pessoa sozinha e procure ajuda psicológica e psiquiátrica com urgência. Essa pessoa precisa de tratamento e cuidado. Mas entenda: o cuidado não é só terapêutico e medicamentoso, é também afetivo. Cuide dela. Permaneça atento. Mas quem é que jogaria um jogo desses, se tem como finalidade, a morte?Tenho ouvido (e lido) muitos comentários maldosos a respeito do tipo de pessoa que entraria em um jogo que tem como objetivo final, a morte. Comentários preconceituosos e totalmente equivocados, fazendo uma salada mista sobre suicídio, depressão e transtornos mentais. É muito provável que alguém que se sinta atraído ou desafiado a jogar esse tipo de jogo, seja uma pessoa que já tenha ideação suicida, e é mais provável ainda que esta ideação esteja atrelada a depressão ou algum transtorno, como Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), por exemplo. Pode ser também alguém que esteja emocionalmente fragilizado ou simplesmente alguém muito curioso (apesar de menos provável, acredito que seja possível). Você não precisa entender como uma pessoa que participaria do jogo pensa ou o que ela sente, mas você precisa respeitar. Todo o seu achismo é baseado na sua vivência, na sua perspectiva e percepção. Antes de sair julgando ou reproduzindo falas completamente equivocadas sobre depressão, suicídio e transtornos mentais, leia, pesquise, busque conteúdo. Aprenda. Isso também é urgente.Suicídio não é opção, é a falta de uma opção. É desespero. Cansaço. Sofrimento. Desistência. Busca. Ambiguidade: uma forma de encontrar na morte, uma opção à vida. É perturbador. É um fim que para muitos, representa um novo início.E não, provavelmente você não vai entender e não precisa. E eu espero que você não precise sentir na pele para aprender a respeitar. Mas afinal de contas, o jogo é verdade ou mito? As pessoas estão realmente morrendo por causa dele?Não sei. O fato é que não é possível afirmar que a causa das mortes é o jogo, em si. E na verdade, se você chegou até aqui, o que eu quero dizer pra você é que pouco importa. O que realmente importa é que os números não mentem: o suicídio tem aumentado de uma forma brutal. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo. E essa deve ser a nossa causa: o suicídio. Ou melhor, a prevenção dele. Independente de este jogo ser verídico e ser a causa de várias mortes mundo a fora (ou não), o problema é real, atual, e ele está perto de nós. Do nosso lado. De todos nós. Aqui e agora. Preste atenção nas pessoas que estão perto de você. Seja afetuoso. Tenha empatia. Se disponibilize a ajudar e se preocupe verdadeiramente. Busque informação.Como eu citei no artigo sobre os 4 mitos frequentes sobre o suicídio, existe uma ambivalência no ato, ao mesmo tempo em que o sujeito vai atrás da morte (o que para ele, pode significar a finalização de algum problema ou até então de uma existência, que para ele, pode não fazer mais sentido), ele deseja algum tipo de intervenção externa. Algo que solucione o seu problema e lhe dê algum tipo de direcionamento.Grande parte dos suicídios poderia ser evitado se houvesse algum tipo de intervenção. O outro também é responsabilidade sua! P.S.: Se você chegou até aqui porque por algum momento, passou pela sua cabeça participar do jogo ou se suicidar, não tenha vergonha de pedir ajuda. Eu e muitas pessoas podemos lhe ajudar. Envie-me uma mensagem, nós podemos conversar! Você também pode entrar em contato com o CVV (Centro de Valorização da Vida) através do número 141 ou pelo site: www.cvv.org.br Você não está sozinho (a)! Saiba mais sobre psicóloga em curitiba via Blogger Blue Whale (o jogo suicida da baleia azul). Verdade ou mito? Artigo escrito pela Psicóloga Jóice Bruxel: Você precisa aprender a dizer NÃO! Eu tenho certeza que em algum momento da sua vida você já se deparou com este conflito interno: como dizer não para o outro, sem que este se ofenda e sem parecer que eu estou menosprezando ou invalidando a sua demanda (seja ela qual for) porque simplesmente, não me convém ou não estou afim? Pode parecer exagero, mas algumas pessoas simplesmente não conseguem se posicionar e preferem inventar várias desculpas a ter que lidar com a verdade. Eu conheço pessoas que passam a vida inventando desculpas, daquelas mais esfarrapadas mesmo, até nas ocasiões mais banais, porque não conseguem dizer a verdade, sendo que a verdade seria bem mais simples do que ter que articular vários desdobramentos criativos para simplesmente não ter que verbalizar a tão temida palavrinha mágica: “NÃO”! A questão é: não existe problema algum em dizer não, mas de alguma forma, criamos em nossa cabeça a ideia de que é feio ou constrangedor impor limites ou negar vontades e necessidades alheias que não estão de acordo ou que vão de encontro com as nossas. Porque você não precisa satisfazer vontades e necessidades que não são suasNão sejamos mimados: obviamente o mundo não gira em torno de nossas vontades e necessidades, e muitas vezes, precisamos abrir mão delas em prol de outras pessoas, família, filhos, companheiro (a), etc, tudo depende de quem é prioridade para você. As pessoas e os cenários mudam, mas os conflitos são os mesmos (ou pelo menos, muito semelhantes). Sem dúvida alguma, de vez em quando, é preciso ceder. Nem tudo o que fazemos na vida é legal ou divertido, sacrifícios e esforços são necessários, mas até estes precisam estar alinhados e de acordo com o que acreditamos, com uma finalidade maior visualizada por nós mesmos, e não pelo outro. Então, o que eu quero dizer é: você precisa aprender a dizer não, quando o que o outro está exigindo ou esperando de você não vai de acordo com o que você acredita, com seus princípios, valores, e até com as suas crenças. Se você precisa se anular, não está certo. Porque você tem voz e deve se fazer ouvido. Aprender a dizer não e a impor limites é libertador e te dá mais credibilidadeSe você não está com vontade ou disposto a ir a algum evento ou a algum lugar, não vá. Se posicione. Fale a verdade. É um direito seu. Mesmo que o seu melhor amigo esteja esperando por ele há meses, a espera e a vontade de ir é dele, e não sua. Obviamente, como falei acima, você pode ceder, mas se você estiver em um péssimo dia, em péssimas circunstâncias e a sua ida te cause dano, você pode simplesmente dizer a verdade e se recusar. Dizer não para o outro estabelece uma linha, uma fronteira e acredite, dá credibilidade e inspira confiança. É muito mais fácil confiar em alguém que estabelece limites, porque normalmente esta pessoa também respeita os limites alheios. Não invente desculpas, você não precisa disso. Diga não quando quiser dizer não, diga sim quando quiser dizer sim. Sem jogos, sem manejos. Se alguém se sentir incomodado com o seu posicionamento, deixe que esta pessoa se resolva com a sua intolerância ou frustração. Lembre-se: “desculpa esfarrapada” quer dizer, mentira. E quem vive na mentira, vive na ilusão. Lide sempre com a verdade. Você é (e sempre será) responsável por suas ações e palavras, e não pelo o que as pessoas fazem com elas! Saiba mais sobre psicólogos curitiba via Blogger Você precisa aprender a dizer NÃO! |
AutoraOlá, meu nome é Jóice Bruxel, eu sou psicóloga clínica em Curitiba e atualmente atuo com psicoterapia e terapia de casal. Com um projeto pessoal em meu nome, também sou escritora e colunista em vários sites de psicologia, comportamento, saúde, autoconhecimento e bem estar. Agende agora a sua consulta! Histórico
Março 2019
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